Faz mais (bem mais) de um ano que não escrevo no blog. Isto depois de ter prometido um regresso que se ficou por 2 ou 3 posts.
Entretanto muita coisa mudou e muita coisa se mantém. A troika é a novidade mai'linda no país.
Pois hoje descobri que era suposto o mundo ter acabado há não muitas horas.
E pensei para comigo: e se o mundo acabasse e eu não tivesse nunca mais escrito no blog?
Resposta: o mundo ficaria sem saber as minhas mais recentes aquisições em termos de anedotas sádicas.
Apetece-me sempre escrever. Mas são poucas as alturas em que me ponho à frente do teclado que não seja para trabalhar - ou fazer um scroll down contínuo ao Facebook.
Desta vez não prometo o regresso. Mas juro que me apetece vir para aqui de vez em quando.
Até há uns tempos atrás nunca tinha visto mais que um episódio e três terços da série Sexo e a Cidade.
E para as vozes de admiração que se erguem abro já o jogo: sim, eu era a única e última mulher à face da terra que nunca tinha devorado a série do ponta a ponta.
Depois de ter visto o primeiro filme e na iminência de ver o segundo, achei por bem resolver este problema. Fui "comprando" e assistindo às 6 divertidas temporadas no decorrer das últimas semanas.
O episódio final foi, de resto, delicioso. Gostei de tal forma que nem vou dizer que são todas umas pêgas por terem homens atrás de homens com quem não se fazem rogadas de dormir (dormir é metáfora) no primeiro encontro (na primeira metade do primeiro encontro, até).
Houve no entanto uma suprema desilusão. Aconteceu quando no último episódio, depois de dezenas de episódios a questionar-me qual seria o real nome do "Big" a Carrie recebe um telefonema dele. E vemos de relance o ecrã. E o nome que podemos ler é...John.
John?? John??
As in: João?
Só lhe falta ser Silva! João Silva.
Provavelmente será John Smith, o equivalente angló-saxónico de João Silva.
E assim se prova a minha antiga teoria que 9 em cada 10 rapazes se chama João. Ou John. Ou Juanito. Escolham o idioma.
Agora que sei que ainda não desistiram completamente deste blog (como eu fiz - shame on me), deixem-me contar-vos uma estória que ilustra como tenho estado ocupada demais para me alongar com umas palavras aqui.
Ainda está aí alguém?
(acho que estou pronta para voltar aos poucos, já cá passo)
..quando as pessoas insistem em começá-lo a comer 12 uvas podres.
Que é como quem diz: BOM 2010 para quem substituiu as passas por pinhões.
Por esta altura estou a regressar de Londres. Acabei de embarcar (entenda-se que o post foi agendado). Talvez venha com histórias para contar da cidade que nunca tinha visitado, dos colegas na festa de Natal da empresa que reuniu tantas nacionalidades. Espero não ter nada para contar acerca de bagagens perdidas ou enregelamentos no meu vestido curto para a festa.
Mas isso será depois. Por agora ainda estou nas nuvens (literalmente e a não ser que tenha perdido o avião).
E completa-se hoje um mês que comecei a trabalhar aqui.
Um pequeno passo para a humanidade, mas um grande passo para a minha pessoa.
Parabéns para mim.
Eu que nunca fui muito destas coisas de listas de presentes, este ano sei perfeitamente o que quero e faço aqui o pedido público.
Nota: Não, não estou doidinha da cabeça. Quero mesmo. Pronto, a vontade passou-me um bocadinho quando me falaram que um conjuntinho destes é assim a atirar para os 40€.
Já nem vou falar do óbvio exercício inútil de infantilizar algo que de si já é infantil (leia-se a criança, e sem qualquer sentido pejorativo).
É como falar à bébé para um bébé. É um pleonasmo tal qual como subir para cima ou azul azulado. É roubar capacidades ao pequeno ser que tenta evoluir e se vê rodeado de imbecis (sim vocês que fazem tchu-cthi-tchu enquanto abanicam as falanges dos dedos à frente das crianças) que o pretendem manter no estado "língua enrolada" para sempre em vez de lhes mostrarem o português correcto - ou outra língua que se aplique.
Isto é estúpido. Mas passa.
Agora o que não me cabe na cabeça é o orgulho que os pais têm em que as crianças acreditem no Pai Natal e os esforços que desenvolvem nesse sentido ano após ano. Não, não estou só a falar da quebra de confiança que poderá existir quando sofrer a desilusão da sua até aí curta vida e descobrir que o Pai Natal é afinal aquele tio gordo que desaparecia sempre durante a entrega das prendas.
Estou a falar de quererem que as crianças confiem cegamente num qualquer tipo gordo, de barbas grandes, velho, com um saco, que lhes apareça à frente.
Depois venham-se queixar que a Maddie desapareceu.
Nota: Sim, diz-se pejorativo e não perjurativo como eu vivi anos a pensar que era. Ah, era só eu? Ok, então.
...para me ocorrer se a Oprah, em toda a sua perfeição e benevolência, quase tão bondosa e gentil (leia-se detestável) como a Floribella não terá um odiozinho de estimação pela Tyra.
Género "Olha-me aquela little bitch a imitar-me em tudo. Ela é apresentadora de talk show, mulher negra a fazer sucesso ajudando os outros e ainda tem a lata de ter as ancas cada vez mais largas num exercício inegável de se transformar em myselfzinha" - diz Oprah no seu quase perfeito português com música brasileira, de quando esteve a ajudar criancinhas desfavorecidas numa favela da América do Sul.
Não estranhem a minha ausência no meu ou nos vossos blogs.
É que tenho estado entre a Liga Sagres, a Champios, a Liga Europa, a Série A, La Liga, a Premier League, a Bundesliga e as selecções nacionais entre outras.
E nos últimos dias tenho estado a pôr a carne toda no assador*.
* Não estranhem também se eu não estiver a fazer sentido, mas esta é das expressões mais ouvidas dos meus últimos dias. Mais que podia, mas não era a mesma coisa, a música da Popota ou a do Pingo Doce.
Já uma vez tinha feito aqui uma consultoria a mendigos, tentando melhorar as suas técnicas via poder do marketing.
Não sei se eles têm estado a ter algum problema com a banda larga do portátil deles, mas parece que não leram bem.
Ainda assim mais um conselho.
Se a vossa estratégia é pedir junto às linhas rodo-ferroviárias, sob o argumento que vos falta parte da quantia para conseguirem fazer a viagem de regresso a casa, cumpram pelo menos dois dos seguintes requisitos:
a) Ter bagagem;
b) Mencionar que o cartão Multibanco não funciona - deve ter desmagnetizado;
c) Não ter ar de droga.
Façam bom uso.
É que depois do Po-po-po-po-po-poker po-po-po-poker face.
E do papa-papa-paparazzi.
Vem isto?!
Rah-rah-ah-ah-ah-ah!
Roma-roma-mamaa!
Ga-ga-ooh-la-la!
Que além de denotar gaguez é sem dúvida a prova de que a miúda é alienigena.
. Alô?
. Não admira que o ano corr...
. Perigo! Crianças que acre...
. Até parece que não tenho ...
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. Começo a achar que a Lady...