Por esta altura estou a regressar de Londres. Acabei de embarcar (entenda-se que o post foi agendado). Talvez venha com histórias para contar da cidade que nunca tinha visitado, dos colegas na festa de Natal da empresa que reuniu tantas nacionalidades. Espero não ter nada para contar acerca de bagagens perdidas ou enregelamentos no meu vestido curto para a festa.
Mas isso será depois. Por agora ainda estou nas nuvens (literalmente e a não ser que tenha perdido o avião).
E completa-se hoje um mês que comecei a trabalhar aqui.
Um pequeno passo para a humanidade, mas um grande passo para a minha pessoa.
Parabéns para mim.
Eu que nunca fui muito destas coisas de listas de presentes, este ano sei perfeitamente o que quero e faço aqui o pedido público.
Nota: Não, não estou doidinha da cabeça. Quero mesmo. Pronto, a vontade passou-me um bocadinho quando me falaram que um conjuntinho destes é assim a atirar para os 40€.
Já nem vou falar do óbvio exercício inútil de infantilizar algo que de si já é infantil (leia-se a criança, e sem qualquer sentido pejorativo).
É como falar à bébé para um bébé. É um pleonasmo tal qual como subir para cima ou azul azulado. É roubar capacidades ao pequeno ser que tenta evoluir e se vê rodeado de imbecis (sim vocês que fazem tchu-cthi-tchu enquanto abanicam as falanges dos dedos à frente das crianças) que o pretendem manter no estado "língua enrolada" para sempre em vez de lhes mostrarem o português correcto - ou outra língua que se aplique.
Isto é estúpido. Mas passa.
Agora o que não me cabe na cabeça é o orgulho que os pais têm em que as crianças acreditem no Pai Natal e os esforços que desenvolvem nesse sentido ano após ano. Não, não estou só a falar da quebra de confiança que poderá existir quando sofrer a desilusão da sua até aí curta vida e descobrir que o Pai Natal é afinal aquele tio gordo que desaparecia sempre durante a entrega das prendas.
Estou a falar de quererem que as crianças confiem cegamente num qualquer tipo gordo, de barbas grandes, velho, com um saco, que lhes apareça à frente.
Depois venham-se queixar que a Maddie desapareceu.
Nota: Sim, diz-se pejorativo e não perjurativo como eu vivi anos a pensar que era. Ah, era só eu? Ok, então.
...para me ocorrer se a Oprah, em toda a sua perfeição e benevolência, quase tão bondosa e gentil (leia-se detestável) como a Floribella não terá um odiozinho de estimação pela Tyra.
Género "Olha-me aquela little bitch a imitar-me em tudo. Ela é apresentadora de talk show, mulher negra a fazer sucesso ajudando os outros e ainda tem a lata de ter as ancas cada vez mais largas num exercício inegável de se transformar em myselfzinha" - diz Oprah no seu quase perfeito português com música brasileira, de quando esteve a ajudar criancinhas desfavorecidas numa favela da América do Sul.
. Alô?
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