Falo de Alexandrino, o bruxo (acho que ele não se importa de ser assim apelidado) que conhecemos - pelo menos eu - naquelas inigualáveis horas com figuras do além no programa Herman Sic.
Há muito que de Alexandrino não se ouvia palavra. Ontem no 5 Para a Meia Noite apresentado por Fernando Alvim ele apareceu - mais magro de cabelo grisalho e disposto a contar o seu drama.
Perco portanto o tom jocoso com que costumo escrever e relato apenas o que sei agora. Não porque ache tão triste que não merece ser ironizado - não tenho em mim esse tipo de limites - mas porque acho que a exposição crua dos factos bastará.
Alexandrino desaparece de cena quando, nas suas próprias palavras, conhece uma mulher "fantástica fisicamente" e segue com ela para Coimbra. Depois de um tempo de convivência ela chama a polícia para o expulsar da sua vida, sem que ele nunca a tenha maltratado.
Depois liga-lhe imensas vezes - 50 parece-me. Consegue tê-lo de volta e desta vez os pombinhos seguem em retirada para o Algarve. Novamente ela o abandona e, em conluio com a polícia, inventa uma história de sequestro.
Presentemente, Alex (vou chamar-lhe agora apenas assim) é um homem dorido. E com termo de identidade e residência. Queixa-se da falta de atenção da justiça para o caso das pessoas que sofrem de solidão, que se querem suicidar - que só se ocupam de casos financeiros.
Por isso vai tendo namoradas - talvez não tão espectaculares fisicamente, adivinho como a bruxa que também tenho em mim - mas recorda ainda que iniciou a sua vida relacional íntima tinha uns meros 3 anos com a sua empregada, quando o colocavam entre as suas pernas. E aqui oiço o eco das palavras de Alvim "nem com os dedos, nessa idade".
"As pessoas têm de deixar o tabu em falar da sua vida íntima" diz Alex. E provou que ele não o tem, quando a uma pergunta simples assemelhada a "está bom tempo, não está?" respondeu tudo isto que vos informo.
Parece que os bruxos também são como um bom vinho - melhoram com a idade.
PS.: Agora reparo no duplo sentido óbvio do título e me desculpabilizo perante os leitores que leram o post na esperança de um conteúdo diferente e quem sabe uma solução para os seus problemas.
De
Caff Eine a 11 de Setembro de 2009 às 23:18
Olá Té! Você foi prêmiada às 21:33! Isto não é bobagem!!
(ok, eu não tenho jeito para isto, vai só ao meu blog para eu não me humilhar mais, haha)
De
Té a 14 de Setembro de 2009 às 21:29
Cara comentadora,
Agradeço que não volte a utilizar a palavra "bobagem" no meu blog ou terei de soltar aquela música degradante (ver link http://www.youtube.com/watch?v=98M5JGAp6pQ ) e a parede!
lolol
I mean, obrigada :D
ahah, eu cá acho que para serem imensas vezes devem ter sido 42 chamadas :P
opá, já tinha saudades daquele homem!
"Firme e hirto como uma barra de ferro!"
De
Té a 14 de Setembro de 2009 às 21:35
Estimada elefanta (vulgo Teinhinha),
Como é óbvio, uma dúzia são doze e muito são 42.
Cpts*
De
Bomboca a 14 de Setembro de 2009 às 11:11
lololololololol, não consigo parar de rir. Principalmente com a parte do "nem com os dedos, nessa idade", lolol.
Este blog está transformado num blog de serviço publico, e eu gosto ;)
Isto ultimamente é só bruxarias ;)
De
Carla a 14 de Setembro de 2009 às 13:14
É só rir. Coitado do homem.
O Alvim sempre no seu melhor, respostas à altura!!
BJS**
De
P. a 14 de Setembro de 2009 às 22:19
eu acho que nem há palavras para isto :O
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