Já nem vou falar do óbvio exercício inútil de infantilizar algo que de si já é infantil (leia-se a criança, e sem qualquer sentido pejorativo).
É como falar à bébé para um bébé. É um pleonasmo tal qual como subir para cima ou azul azulado. É roubar capacidades ao pequeno ser que tenta evoluir e se vê rodeado de imbecis (sim vocês que fazem tchu-cthi-tchu enquanto abanicam as falanges dos dedos à frente das crianças) que o pretendem manter no estado "língua enrolada" para sempre em vez de lhes mostrarem o português correcto - ou outra língua que se aplique.
Isto é estúpido. Mas passa.
Agora o que não me cabe na cabeça é o orgulho que os pais têm em que as crianças acreditem no Pai Natal e os esforços que desenvolvem nesse sentido ano após ano. Não, não estou só a falar da quebra de confiança que poderá existir quando sofrer a desilusão da sua até aí curta vida e descobrir que o Pai Natal é afinal aquele tio gordo que desaparecia sempre durante a entrega das prendas.
Estou a falar de quererem que as crianças confiem cegamente num qualquer tipo gordo, de barbas grandes, velho, com um saco, que lhes apareça à frente.
Depois venham-se queixar que a Maddie desapareceu.
Nota: Sim, diz-se pejorativo e não perjurativo como eu vivi anos a pensar que era. Ah, era só eu? Ok, então.
. Alô?
. Não admira que o ano corr...
. Perigo! Crianças que acre...
. Até parece que não tenho ...
. Marketing 101 para Mendig...
. Começo a achar que a Lady...