Com este post inauguro o - até agora - título mais longo da história deste blog. Julgo que vale a pena.
Tive há pouco tempo a oportunidade - curta mas sobejamente aproveitada - de contactar com o mundo dos ranchos folclóricos.
Cheguei tarde ao evento, por motivos de força maior (Benfica-Porto), e não fui já a tempo de ver as Rosas da Primavera do Vale do Horto, o rancho de terra, que segundo fontes fidedignas sofreu um percalço na actuação, quando a electricidade ameaçou explodir..será porque toda aquela voltagem estava ligada a uma tripla simples como a que eu uso na cozinha? Fica a dúvida...
Do rancho folclórico de Santa Eufémia de Pé de Moura também pouco vi, porque entretanto tinha outro motivo de força maior (ir-me embora), não sem antes constatar que as moças actuavam descalças, arriscando levar com botas pesadas dos seus colegas nos delicados (?) pés.
Contudo, aprendi bastante com o rancho folclórico de Pindelo de Silgueiros. Prenderam a minha atenção assim que anunciaram a música que dá nome ao post: Margarida Moleira, numa dança de roda mimada.
Aprendi que não só podem ser mimadas, as danças de roda podem ser batidas, picadas, passeadas, saltitadas e outras variantes que não decorei ou não tive o prazer (ou gosto, que prazer é outra coisa) de visualizar.
Mais do que isto, meus caros, as danças de roda podem ser mais de uma destas ao mesmo tempo. Ou seja, podem ser picadas e batidas, ou batidas, saltitadas e passeadas em simultâneo. Todo um novo mundo de danças de roda existia à revelia do meu conhecimento.
Neste momento, sinto-me uma pessoa mais culta, mais portuguesa, mais sportinguista (porque este post também serve para eternizar que no fértil campo da luz, que deu cebolas, o SLB e o FCP tiveram competência suficiente para o empate).
Obrigada Pindelo de Silgueiros.