Já nem menciono (ups, mencionei) os problemas mais severos: a humidade que desalinha o cabelo e o drama do guarda-chuva revirado.
Ou as gripes que motiva, maioritariamente originadas e veiculadas por espécimes masculinos - porque, como todos sabemos eles acham que chapéu-de-chuva não é coisa de homem.
O peso da sombrinha na mala, que já transborda com as outras três mil coisas que temos mesmo de carregar diariamente - porque no dia que não as levarmos é certo como a morte que precisaremos delas.
O encerrar das esplanadas e a obrigatoriedade do casaco.
As sandálias (e havaianas, vá) num descanso quase eterno, alinhadas lá por casa.
O estado de espírito nublado, a condizer com a paisagem da janela.
Agora...
O que realmente é grave-e-chateia-e-aborrece-e-enfada, é que com este tempo torna-se inútil lavar os vidros de casa!
Ooohhh, infinita tristeza! Minh'alma de escrava isaura padece.
Vêem? Tudo tem um lado positivo. TUDO.
. Chuva, a quanto me obriga...