Não estranhem a minha ausência no meu ou nos vossos blogs.
É que tenho estado entre a Liga Sagres, a Champios, a Liga Europa, a Série A, La Liga, a Premier League, a Bundesliga e as selecções nacionais entre outras.
E nos últimos dias tenho estado a pôr a carne toda no assador*.
* Não estranhem também se eu não estiver a fazer sentido, mas esta é das expressões mais ouvidas dos meus últimos dias. Mais que podia, mas não era a mesma coisa, a música da Popota ou a do Pingo Doce.
Este é o número de posts vossos que tenho andado a perder, pelo menos dos meus cantinhos de visita mais regulares.
Gostava de ter uma desculpa glamourosa, como "fui passar uma temporada num spa dos Alpes Suiços", aventureira como "fui fazer um safari na Tanzânia" ou solidária como "estive num retiro espiritual numa zona remota de África onde ajudei a salvar crianças".
Nops.
Estive a trabalhar. Sim, também aos Domingos e dias santos.
E sim, nas outras semanas também trabalho, mas costumo ter tempo para..como é que se chama?...ah! respirar!
De maneira que vos ignorei completamente e até vou privar os leitores mais assíduos do já habitual e mensal Horóscopo Fictício.
Hei-de passar os olhos por todos os vossos posts, mas perdoem-me a falta de comentários, que além das artroses, da corcunda, e da miopia galopante provocada pelos últimos dias à frente de um computador a fazer trabalho semi-automático, tenho outro sintoma designado, em termos técnicos, por falta de pachorra.
Um avé para a minha colega de tortura, alentejana. Só tu compreendes verdadeiramente estas palavras cansadas.
Como disseste tão bem: foi trabalho de cão...e nem um biscoito!
Nota gramatical: A expressão "palavras cansadas" usada na penúltima frase constitui uma figura de estilo designada por metonímia. Confere-se uma qualidade a um sujeito intermediário, com relação de contiguidade e não ao que realmente pertence. Cansada estou eu, não as palavras. [isto porque, mesmo cansada, uma lição humilde de português nunca é demais]