Falo da anorexia nervosa de que foi vítima Leopoldina.
Talvez pressionada pela sensualidade crescente da Popota, Leopoldina passou de um perímero abdominal um pouco superior ao da avestruz média para a a figura mais elegante de sempre, com a agilidade que lhe é associada. A cada ano que passa a cintura é mais esguia. Pais e crianças aplaudem.
Mas fica a questão que todos calam: banda gástrica ou distúrbio alimentar?
Nota: A foto apresentada é da campanha do ano anterior, onde o emagrecimento era já evidente, mas não havia ainda a cintura definida e marcada que podemos observar em 2009.
Venho por este meio iniciar mais um movimento (leia-se: levantar polémica).
Depois da lamentável tragédia em Albufeira, que vitimou uma família, a população indignada tenta encontrar responsáveis - afastando a óbvia possibilidade de que os únicos culpados foram mesmo os que se puseram lá debaixo apesar dos avisos que pediam o contrário. Triste, mas factual.
Em consequência e para que não haja mais incidentes - e alegados responsáveis - as autoridades ordenam que se destruam as rochas que colocam as pessoas em perigo em Albufeira, nas praias adjacentes e deixem-nos só chegar chegar a serras e cordilheiras a ver se não fazem o mesmo.
Portanto, anda-se a destruir património natural (que, note-se, existia antes de existirem os banhistas) para colmatar a irresponsabilidade das pessoas que - em bom português - se põem a jeito da desgraça.
Proponho então a implementação de um plano de alisamento de todo o território nacional (o PALP).
Assim mais nenhuma entidade poderá ser responsabilizada e os populares não terão mais a quem apontar o dedo sempre que suceda uma dessas tragédias que até os regala.
Abatam-se então serras e cordilheiras, qualquer amostra de rochedo ou falésia, encham-se os sulcos, cubram-se os poços e lagoas, vede-se o mar.
Alisemos a costa e o interior, como quem torna segura uma tomada, com aquelas protecções para crianças.
Pavimente-se todo o Portugal, devidamente uniformizado.
Desculpem...pavimentar não, que alguém pode ainda assim desequilibrar-se e roçar o joelho - e depois teriam de ser encontrados culpados e todo o pavimento seria destruído.
Relva. Vamos tornar Portugal um imenso e fofinho relvado, sem variações de altitude ou esquinas onde bater com a testa. E assim ninguém se aleija.
*Marlene tira um pouco de dignidade, não? A que lhe reste, de qualquer forma...
Este fim de semana fiz algo que já não fazia há muito tempo: dar uma voltinha na imprensa cor-de-rosa. Foi uma leitura na diagonal, daquelas onde apenas os títulos contam a história.
Mas (há sempre um mas) na edição nº 1586 da revista Maria, sob a rubrica Revelação, vejo como título a afirmação da estimadíssima Ruth Marlene "Podia ter morrido".
Com mais um olhar percebi que era uma história passada há dois anos e pensei para comigo que uma "revelação" de há dois anos contada agora na primeira pessoa, tinha de ser uma grande história. Sem demoras, atentei na notícia.
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