Chamem-me elitista. Não seriam os primeiros a fazê-lo.
Só porque gosto daquela música que deixa sentir os instrumentos - sendo por vezes o instrumento a voz - um de cada vez, em vez de todos ao mesmo tempo. Gosto do saxofone alto no meio do jazz e da guitarra portuguesa no meio do fado. E gosto tanto do piano, mesmo a solo.
Gosto pois de Tony Bennett e Frank Sinatra e Peggy Lee. De Harry Connick Jr. Bem como gosto das versões mais modernas das músicas dos primeiros do Bublé e da Diana Krall.
Como diz o André Sardet (de quem, aliás, gosto menos), gosto porque gosto, gosto porque sim.
Elitista? Talvez. Com bom gosto? De certeza.
É lá possível não gostar disto...
P.S.: À parte disso também gosto, ah pois, da música mais comercialuxa, das txicabum para dançar, das pseudo-lamechices (as músicas de amor nunca passam de moda, dizia alguém), do rock e do hip-hop, e, graças ao meu colega mais novo, até do heavy metal que não aleija muito os tímpanos.
. We go together like a win...