Contava-me ontem a minha avó acerca da senhora lá da terra que foi assaltada enquanto fazia uma obra de caridade. Deixou a carteira no carro e quando regressou do acto beneficiente a dita já não estava lá - e havia mais pertences no carro, de outras pessoas, mas só a esta boa alma levaram a carteira.
Já nem falando em crianças a morrer de fome em África, este episódio ilustra como é pouco provável que Deus exista, ou que em existindo, não tenha o seu quê de vingativo ou um humor distorcido - algo do género ah foste cabeça no ar? a ver se para a próxima te lembras de não deixar a carteira abandonada!
Sentem-se ofendidos pelas minhas palavras?
Deixem ver se percebo: quem é crente pode professar a sua fé e espalhar A Palavra de Deus. Quem não acredita, deve ficar caladinho para não ferir susceptibilidades - isto tudo num estado laico.
A mim o que me fere a susceptibilidade é a falta de liberdade de expressão ou a atitude Liberdade de Expressão? Sou a favor em todos os casos em que a opinião seja igual à minha!
P.S.: Não passo de hoje sem comprar o novo livro do senhor que mui talento tem, independentemente das suas opiniões - e das opiniões de quem critica sem dele ter lido nada (e já agora sem ter lido a Bíblia de ponta a ponta). Isto, a não ser que Deus de facto exista e seja vingativo ao ponto de o fazer esgotar em todas as livrarias da proximidade por eu ter escrito este post.
De facto não entendo as pessoas que acusam a TVI de jornalismo pouco isento. Ontem tive o prazer de ver uns minutos apenas do famoso Jornal de Sexta - agora sem a sua protagonista principal.
Falava-se do novo governo de Sócrates. Dos ministros indigitados. Naquele momento em particular, de Isabel Alçada, Ministra da Educação indigitada, ex-professora, co-autora da colecção Uma Aventura.
Agradeço à TVI por me ter feito olhar para ela com outros olhos. Eles mostraram-me como a provável nova ministra é uma pessoa com falta de carácter. Acusam-na sabiamente de distrair os alunos. Conseguiram mesmo o depoimento de uma jovem desviada pela arte maléfica da ex-professora. A aluna de olhos em transe confessava que gostava tanto dos livros d'Uma Aventura que mesmo nas aulas pensava como gostaria de ter ali o livro para o continuar.
A TVI conseguiu assim provar que Isabel Alçada desvia as crianças dos bons hábitos, levando-as a gostar de ler, imagine-se!
Que se segue, Isabel? Um plano nacional de leitura?
Qual é a tua intenção com isto de fazeres as crianças gostar de ler? Torná-los mais cultos? Dar-lhes vocabulário? Ensinar-lhes pontuação? Despertar-lhes a criatividade latente?
Shame on you, Isabel, corrompendo as mentes juvenis. Os teus propósitos pouco nobres envergonham o país.
Obrigada TVI.
"O corpo rebelou-se. Já tinha deixado de o controlar - era ele quem me controlava. E não era Melanie - agora, o corpo era mais forte que qualquer uma de nós. A nossa respiração ecoou com força: a minha, selvagem e ofegante; a dele, quase enraivecida."
Este é um excerto de um dos últimos livros que li. Nómada. Um dos mais empolgantes que li ultimamente. Uma estória absolutamente diferente de tudo quanto já se viu [leu]. Um toque de ficção científica, acção, drama e um romance tão próprio que causa estranheza que emocione.
Da mesma autora do Crepúsculo (de toda a saga Luz e Escuridão, aliás) mas incomparavelmente melhor. Longe do típico amor-impossível-entre-humana-e-vampiro que de início me encantou no cinema, mas ao qual a loucura teenager provocou um fade out.
Li depois do Nómada o capítulo seguinte do Crepúsculo - Lua Nova - e soube-me a tão pouco depois da intensidade deste thriller psicológico sobre as Almas! Não são espíritos, nem bruxas, nem lobisomens, nem vampiros. São toda uma nova espécie para nos conquistar - literalmente!
Leiam...(todas as 835 páginas, sim?)
Nota de Vocabulário: Sim, "estória". A palavra "história" destina-se a um contexto factual, como a que aprendemos na escola. Uma narrativa ficcional é uma estória. Apesar de tudo esta distinção não é obrigatória, visto que o termo que apresentei inicialmente caiu em desuso, não estando mesmo presente em muitos dicionários.
Ou "O Pinças"...já vao perceber.
Apesar de ter tido a minha fase de sócia do Círculo de Leitores - no fundo era um "gosto de ler e esta é a forma de o meu paizinho me pagar um livro todos os meses" - nunca gostei de receber o Homem do Círculo de Leitores.
*Marlene tira um pouco de dignidade, não? A que lhe reste, de qualquer forma...
Este fim de semana fiz algo que já não fazia há muito tempo: dar uma voltinha na imprensa cor-de-rosa. Foi uma leitura na diagonal, daquelas onde apenas os títulos contam a história.
Mas (há sempre um mas) na edição nº 1586 da revista Maria, sob a rubrica Revelação, vejo como título a afirmação da estimadíssima Ruth Marlene "Podia ter morrido".
Com mais um olhar percebi que era uma história passada há dois anos e pensei para comigo que uma "revelação" de há dois anos contada agora na primeira pessoa, tinha de ser uma grande história. Sem demoras, atentei na notícia.
É verdade que adoro ler. Por isso, por entre os presentes que recebi estava um livro.
Desculpem..disse um livro? Queria dizer um Sr. Livro.
É maior [literalmente maior] que a bíblia. Para o trazer comigo no Expresso para Lisboa julgo que terei de pagar bilhete para o sentar (bilhete inteiro, não de criança).
Espero que o livro me divirta pelo menos na mesma medida que me vai lesionar a espinha.
Já agora, falo do livro Nómada da mesma autora de Twilight/Crepúsculo e seguintes. Um filme enternecedor, por falar nisso.
É este o título do livro mais à mão. Autor: Haruki Murakami. Peguei nele e abri na página 161, como me pedia a TST em desafio.
Devo procurar a quinta frase completa e escrevê-la no blog.
Muito bem, escolhido, pensei. Quem tiver escolhido a combinação 161-5, acertou.
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