Eu que nunca fui muito destas coisas de listas de presentes, este ano sei perfeitamente o que quero e faço aqui o pedido público.
Nota: Não, não estou doidinha da cabeça. Quero mesmo. Pronto, a vontade passou-me um bocadinho quando me falaram que um conjuntinho destes é assim a atirar para os 40€.
Já nem vou falar do óbvio exercício inútil de infantilizar algo que de si já é infantil (leia-se a criança, e sem qualquer sentido pejorativo).
É como falar à bébé para um bébé. É um pleonasmo tal qual como subir para cima ou azul azulado. É roubar capacidades ao pequeno ser que tenta evoluir e se vê rodeado de imbecis (sim vocês que fazem tchu-cthi-tchu enquanto abanicam as falanges dos dedos à frente das crianças) que o pretendem manter no estado "língua enrolada" para sempre em vez de lhes mostrarem o português correcto - ou outra língua que se aplique.
Isto é estúpido. Mas passa.
Agora o que não me cabe na cabeça é o orgulho que os pais têm em que as crianças acreditem no Pai Natal e os esforços que desenvolvem nesse sentido ano após ano. Não, não estou só a falar da quebra de confiança que poderá existir quando sofrer a desilusão da sua até aí curta vida e descobrir que o Pai Natal é afinal aquele tio gordo que desaparecia sempre durante a entrega das prendas.
Estou a falar de quererem que as crianças confiem cegamente num qualquer tipo gordo, de barbas grandes, velho, com um saco, que lhes apareça à frente.
Depois venham-se queixar que a Maddie desapareceu.
Nota: Sim, diz-se pejorativo e não perjurativo como eu vivi anos a pensar que era. Ah, era só eu? Ok, então.
Falo da anorexia nervosa de que foi vítima Leopoldina.
Talvez pressionada pela sensualidade crescente da Popota, Leopoldina passou de um perímero abdominal um pouco superior ao da avestruz média para a a figura mais elegante de sempre, com a agilidade que lhe é associada. A cada ano que passa a cintura é mais esguia. Pais e crianças aplaudem.
Mas fica a questão que todos calam: banda gástrica ou distúrbio alimentar?
Nota: A foto apresentada é da campanha do ano anterior, onde o emagrecimento era já evidente, mas não havia ainda a cintura definida e marcada que podemos observar em 2009.
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