"Sólo cuando se haya talado el último árbol,
sólo cuando se haya envenenado el último río,
sólo cuando se haya pescado el último pez,
sólo entonces descubrirás
que el dinero no es comestible."
Profecía de los indios Cree
Que é como quem diz: não cuides da Terra não, sob pretextos economistas, a ver se um dia destes a fominha e a sede não te atacam e os teus filhos não definham e morrem ressequidos! Depois é vê-los roer notas de 100 enroladinhas e beber petróleo do barril.
Já para não falar da escassez de oxigénio que é coisa que ainda faz falta a muita gente mal-habituada que aí anda.
P.S.: Mantive a versão que li, em espanhol, para dar ares de importância. Depois destruí esses mesmo ares de importância com o discurso labrego. As minhas desculpas.
Está bem que sempre fui magrinha (prefiro o termo elegante ou esguia).
Está bem que sempre tive a pele muita branca a pender para o pálido.
Mas até aos últimos dias não me julgava capaz de invisibilidade!
(alguém devolve o manto ao Harry Potter, sff?)
*ler com ar de birra
UPDATE
Os blogs têm o seu quê de magia e são de acção rápida. Agradeço a quem devolveu o manto ao seu dono.
Conheci o bem e o mal, o pecado e a virtude, o certo e o errado; Julguei e foi julgado; Passei pelo nascimento e pela morte, pela alegria e pelo sofrimento, pelo céu e pelo inferno; E no final eu reconheci que estou em tudo e que tudo vive em mim.
Fernando Pessoa
Só no final, amigo Nando?
És pouco bêbado és!
Podias ter falado com alguém que te dissesse logo: "Alô! Essas pessoas todas és sempre tu! Por isso viveste isso tudo. Ai, essa múltipla personalidade..." (aqui acenando em jeito de reprovação e fazendo um tsc tsc, com estalido de língua)
Assim tinhas tirado essa conclusão mais cedo.
Ah, e falar com um dos teus heterónimos não conta: és sempre tu, já disse.
Desculpem, mas hoje tinha de ofender alguém mais doido que eu. Só para não me achar uma completa anormal por não ter parado na estação de metro certa.
Ainda por cima a minha carta do hoóscopo de hoje é "A Doença".
Obrigada pela compreensão.
Já nem menciono (ups, mencionei) os problemas mais severos: a humidade que desalinha o cabelo e o drama do guarda-chuva revirado.
Ou as gripes que motiva, maioritariamente originadas e veiculadas por espécimes masculinos - porque, como todos sabemos eles acham que chapéu-de-chuva não é coisa de homem.
O peso da sombrinha na mala, que já transborda com as outras três mil coisas que temos mesmo de carregar diariamente - porque no dia que não as levarmos é certo como a morte que precisaremos delas.
O encerrar das esplanadas e a obrigatoriedade do casaco.
As sandálias (e havaianas, vá) num descanso quase eterno, alinhadas lá por casa.
O estado de espírito nublado, a condizer com a paisagem da janela.
Agora...
O que realmente é grave-e-chateia-e-aborrece-e-enfada, é que com este tempo torna-se inútil lavar os vidros de casa!
Ooohhh, infinita tristeza! Minh'alma de escrava isaura padece.
Vêem? Tudo tem um lado positivo. TUDO.
É este o título do livro mais à mão. Autor: Haruki Murakami. Peguei nele e abri na página 161, como me pedia a TST em desafio.
Devo procurar a quinta frase completa e escrevê-la no blog.
Muito bem, escolhido, pensei. Quem tiver escolhido a combinação 161-5, acertou.
Sim, fiz a coisa complicada. Nada de muito espantoso, nada de extremamente vulgar, nada de unânime. Mas nem uma alminha acertou!
Até fiz uma chave na qual seria difícil acertarem: 1-2-3. Sim. Tão fácil como isto. Pensei (bem, pelos vistos) que ninguém ia achar que teria juntado as três mentiras, já que o impulso é espalhá-las – um pouco de psicologia.
Já vi este desafio em muitos blogs e acho deveras interessante. Respondi ao apelo e aqui ficam 9 quase-factos sobre mim.
Conseguem descobrir os três que são falsos?
. Chuva, a quanto me obriga...
. Em Busca do Carneiro Selv...